A Anistia: o terror e a graça aporias da justiça transicional no Chile pós-ditatorial
Author
dc.contributor.author
Mañalich Raffo, Juan
Admission date
dc.date.accessioned
2013-10-30T15:15:55Z
Available date
dc.date.available
2013-10-30T15:15:55Z
Publication date
dc.date.issued
2010-07
Cita de ítem
dc.identifier.citation
Revista Anistia Política e Justiça de Transição / Ministério da Justiça. – N. 4 (jul. / dez. 2010).
en_US
Identifier
dc.identifier.issn
2175-5329
Identifier
dc.identifier.uri
https://repositorio.uchile.cl/handle/2250/126668
Abstract
dc.description.abstract
A justiça dos tribunais pode julgar Pinochet enquanto este, por voz militar comprovada,
‘pode’ ter ordenado a Caravana da Morte que foi, indo de norte a sul, arrancando os
olhos dos militantes da esquerda. Mas não se pode julgar Pinochet, enquanto este
e seus subordinados impuseram ao país, graças aos milhares de crimes pontuais
cometidos, um sistema político e econômico [...]. A justiça dos tribunais – que opera
de acordo com as mesmas leis que estruturam o Estado vigente – pode-se julgar
pelos ‘feitos’ configurados por essas leis como crimes, mas não os ‘processos’ que
configuraram como história do Estado vigente. Não se pode, nesse sentido, operar
como instrumento direto da vontade soberana do povo1.