Show simple item record

Professor Advisordc.contributor.advisorClaro González, Andrés 
Authordc.contributor.authorGontijo Oliveira, Clovis Salgado 
Staff editordc.contributor.editorFacultad de Artes
Staff editordc.contributor.editorEscuela de Postgrado y Postítulo
Admission datedc.date.accessioned2014-09-11T14:48:52Z
Available datedc.date.available2014-09-11T14:48:52Z
Publication datedc.date.issued2014
Identifierdc.identifier.urihttps://repositorio.uchile.cl/handle/2250/116823
General notedc.descriptionDoctorado en filosofía con mención en estética y teoría del arte
Abstractdc.description.abstractPara o modelo de arte mimético tradicional, a proposta de representação do motivo noturno traz consigo um problema, composto de alguns paradoxos fundamentais: como representar o que não se mostra, o indeterminado, o vazio que oferece poucos elementos para a apreciação estética? Na primeira parte da pesquisa, após enunciar em termos fenomenológicos o problema da arte noturna e examinar a intensificação dos seus paradoxos constitutivos pelas cosmovisões que formam a cultura ocidental – cuja estética, em continuidade com a metafísica, a epistemologia e a ética, se fundamenta sobre imaginário marcado pela supremacia da visão e da luz –, verificamos que este problema, na verdade aparente, se dissolve a partir do momento em que se divisa a extrema fecundidade da experiência noturna. A análise desta dissolução, identificada numa genealogia estética e místico-poética contrária à tendência dominante, anuncia um “lugar” emblemático em que o noturno se potencializa positivamente: a experiência auditivo-musical. Em meio a este movimento de resolução e superação dos paradoxos iniciais, observa-se como a noite serve de imagem para dois níveis antitéticos de inexpressabilidade, os quais são reconhecidos e trabalhados mediante reutilização crítica dos conceitos do indizível e do inefável extraídos da obra de Vladimir Jankélévitch. Por um lado, na noite indizível, encontra-se o que, por nada conter, inviabiliza qualquer representação verbal ou artística. Por outro, na noite inefável, o que, por sua riqueza, não se comunica numa única imagem ou palavra, mas, ainda assim (ou justamente por isso), possui infinito potencial expressivo. O incógnito visual do noturno remete então à indeterminação do que acolhe múltiplas possibilidades e do que se oferece como inesgotável fonte poética. É precisamente neste seguimento à via aberta por Jankélévitch que, na segunda parte do texto, exploramos a fecundidade artística e fenomênica da noite em sua íntima afinidade com a escuta e com a música, arte que, segundo o filósofo francês, congrega o atributo da inefabilidade e uma essência noturna. Sob “perspectiva” que valoriza uma apreensão não visual de mundo, examinamos os vínculos ou parentescos entre o auditivo-musical e o noturno, o que nos permite aprofundar a fecundidade da experiência noturna no horizonte de uma estética que favorece antes o evocativo que o representacional.en_US
Lenguagedc.language.isootheren_US
Publisherdc.publisherUniversidad de Chileen_US
Type of licensedc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Chile*
Link to Licensedc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/cl/*
Keywordsdc.subjectEstética musicalen_US
Títulodc.titleO motivo da noite : da esterilidade indizivel a musicalidade inefavelen_US
Document typedc.typeTesis


Files in this item

Icon

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Chile
Except where otherwise noted, this item's license is described as Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Chile