Abstract | dc.description.abstract | Objective: to investigate the prevalence and risk factors associated with wheezing in infantsin the first year of life.Methods: this was a cross-sectional study, in which a validated questionnaire (Estudio Interna-cional de Sibilancias en Lactantes - International Study of Wheezing in Infants - EISL) was appliedto parents of infants aged between 12 and 15 months treated in 26 of 85 primary health careunits in the period between 2006 and 2007. The dependent variable, wheezing, was definedusing the following standards: occasional (up to two episodes of wheezing) and recurrent (threeor more episodes of wheezing). The independent variables were shown using frequency distri-bution to compare the groups. Measures of association were based on odds ratio (OR) with aconfidence interval of 95% (95% CI), using bivariate analysis, followed by multivariate analysis(adjusted OR [aOR]).Results: a total of 1,029 (37.7%) infants had wheezing episodes in the first 12 months of life; ofthese, 16.2% had recurrent wheezing. Risk factors for wheezing were family history of asthma(OR = 2.12; 95% CI: 1.76-2.54) and six or more episodes of colds (OR = 2.38; 95% CI: 1.91-2.97) andpneumonia (OR = 3.02; 95% CI: 2.43-3.76). For recurrent wheezing, risk factors were: familialasthma (aOR = 1.73; 95% CI: 1.22---2.46); early onset wheezing (aOR = 1.83; 95% CI: 1.75-3.75);nocturnal symptoms (aOR = 2.56; 95% CI: 1.75-3.75), and more than six colds (aOR = 2.07; 95%CI 1.43- .00) Conclusion: the main risk factors associated with wheezing in Fortaleza were respiratory infections
and family history of asthma. Knowing the risk factors for this disease should be a priority
for public health, in order to develop control and treatment strategies. | en_US |
Abstract | dc.description.abstract | Objetivo: verificar a prevalência e fatores de risco associados à sibilância em lactentes no
primeiro ano de vida.
Métodos: estudo transversal, onde foi aplicado o questionário padronizado e validado (Estudio
Internacional de Sibilancias en Lactantes-EISL) aos pais de lactentes com idade entre 12 e
15 meses que procuraram 26 das 85 unidades de atenc¸ão básica, no período 2006 a 2007. A
variável dependente, sibilância, foi definida utilizando os seguintes padrões: ocasional (até
dois episódios de sibilância) e recorrente (três ou mais episódios). As variáveis independentes
foram apresentadas usando distribuic¸ão de frequências, utilizadas para comparar os grupos. As
medidas de associac¸ões foram baseadas em razão de chances (odds ratio-OR), com intervalo de
confianc¸a de 95% (IC95%), com análise bivariada, seguida de análise multivariada (OR ajustada).
Resultados: um total de 1.029 (37,7%) lactentes apresentou sibilância nos primeiros 12 meses
de vida e destes, 16,2% tiveram sibilância recorrente. Os principais fatores de risco associados
à sibilância foram: história familiar de asma (ORa = 2,12; IC95%: 1,76-2,54); seis ou mais episó-
dios de resfriado (ORa = 2,38; IC95%: 1,91-2,97) e pneumonia (ORa = 3,02; IC95%: 2,43-3,76) e
sibilância recorrente foram: asma na família (ORa = 1,73; IC95%: 1,22-2,46); início precoce de
sibilância (ORa = 1,83; IC95%: 1,75-3,75); sintomas noturnos (ORa = 2,56; IC95%: 1,75-3,75); mais
de 6 resfriados (ORa = 2,07; IC95%: 1,43-3,00).
Conclusão: os principais fatores de risco associados à sibilância foram as infecc¸ões respiratórias
e história de asma na família. Conhecer os fatores de risco dessa enfermidade deve ser uma
prioridade para a saúde pública, que poderá desenvolver estratégias de controle e tratamento. | |