Desafíos para enfrentar el deterioro de una producción cuantitativa. Vivienda social en copropiedad en Chile

Abstract

La vivienda social en altura en Chile, administrada bajo el régimen de copropiedad, tiene su origen a mediados de 1930. Si bien, diversos conjuntos han logrado sostener la mantención de los bienes comunes bajo este modelo, en otros se ha evidenciado un profundo deterioro. Aunque, en algunos casos, se debe a la baja calidad arquitectónica y espacial con la que fueron construidos, un hecho determinante es la dificultad de las familias para configurar un tejido social cohesionado y entender las normas que regulan la administración de bienes comunes, desencadenando una compleja convivencia vecinal. Basados en esta realidad, el estudio se centra en las problemáticas que han surgido en los conjuntos construidos en las décadas de 1980 y 1990 bajo una lógica de producción de libre mercado. A partir de una investigación documental comparada sobre el marco normativo e institucional que ha determinado la formación de la vivienda social en altura regida por el modelo de copropiedad en Chile y su contexto político, social y económico, el articulo desarrolla un recorrido histórico por sus transformaciones tipológicas y morfológicas, exponiendo los actuales enfoques y líneas de intervención diseñados desde las políticas públicas para responder al deterioro y sostenibilidad de los denominados condominios sociales y sus comunidades.

The origin of co-owned high-rise social housing has its origin in Chile in the mid-thirties. Although various housing projects have managed to sustain the maintenance of the commons under this model, in many others there has been a profound state of disrepair. Although, in many cases this is the result of poor quality in terms of the architecture and spatial quality with which they were built, a determining fact is the families often face difficulties weaving a tight-knit social fabric and understanding the rules governing the administration of public goods, resulting a complex neighborhood coexistence. Based on this reality, this article consists of a historic overview that focuses on the case of housing projects built in the eighties and nineties under a quantitative logic of economic liberalism model and their current issues, as examined under a comparative documentary study addressing the regulatory and institutional framework that shaped the co-owned, high-rise social housing model implemented in Chile, in addition to its political, social, and economic context. This overview addresses aspects relative to typological and morphological changes as well as current approaches and interventions designed under public policies aimed at resolving the disrepair and sustainability of these social housing complexes and their communities.

As habitação social em altura sob o conceito de co-propriedade originam-se, teve origem no Chile em meados da década de 1930. Embora vários projetos tenham conseguido sustentar a manutenção de bens comuns sob esse modelo, em muitos outros foi evidente uma profunda e complexa crise de deterioração. Embora isso se deva, em alguns casos, à baixa qualidade arquitetônica e espacial com a qual foram construídas, um fato determinante é a dificuldade das famílias em configurar um tecido social coeso e compreender as regras que regem a administração dos bens comuns, gerando uma coexistência complexa da vizinhança. Com base nessa realidade, o estudo concentra-se nos vários problemas que surgiram dos bairros construídos nas décadas de 1980 e 1990 sob uma lógica de produção do liberalismo econômico.Com base em uma pesquisa documental comparativa, em torno do marco regulatório e institucional que determina a formação da habitação social em altura sob o modelo de co-propriedade no Chile e seu contexto político, social e econômico, o artigo desenvolve uma trajetória histórica para através de suas transformações tipológicas e morfológicas, expondo finalmente as abordagens e linhas de intervenção atuais projetadas a partir de políticas públicas para responder à deterioração e sustentabilidade dos chamados condomínios sociais e de suas comunidades.

Les logements sociaux de grande hauteur, administrés dans le cadre du régime de copropriété, sont originaires du Chili au milieu des années 1930. Bien que divers groupes aient réussi à maintenir le maintien des biens communs dans le cadre de ce modèle, dans de nombreux autres, il y a eu une profonde crise de détérioration. Bien que cela soit dû, dans certains cas, à la faible qualité architecturale et spatiale avec laquelle ils ont été construits, un fait déterminant est la difficulté des familles à configurer un tissu social cohérent et à comprendre les normes qui régissent l’administration des biens communs, déclenchant une coexistence complexe de quartiers. Partant de cette réalité, l’étude se concentre sur les différents problèmes qui se sont posés dans les complexes construits en 1980 et 1990 dans une logique de production de marché libre. Sur la base d’une recherche documentaire comparative, autour du cadre normatif et institutionnel qui a déterminé la formation de logements sociaux de grande hauteur régi par le modèle de la copropriété au Chili et son contexte politique, social et économique, l’article développe un voyage historique à travers ses transformations typologiques et morphologiques, exposant finalement les approches et les lignes d’intervention actuelles conçues à partir des politiques publiques répondre à la détérioration et à la durabilité des soi-disant copropriétés sociales et de leurs communautés.